P erguntam-me como ele era: “ Olha! Era um cara demais, muito sábio a principio.” Mas aos poucos fui percebendo que ele não se dava bem sendo assim.
Não quero dizer que ele era melhor sendo um ignorante, apenas que, ele era doente por dentro. Não havia sinal de sentimentos, eu claro tentei achar algo, desvendar os seus segredos e acabei lhe entregando um amor digno de acabar, pois o coração dele era sombrio demais para me amar.
Não conseguia odiá-lo a ponto de partir, ou para deixar de depositar todo meu amor, ele não podia me odiar o suficiente para me amar.
Senti-me deprimida e culpada, ele nem ao menos se desculpou, pois isso não é de seu feitio, confesso que imaginava outra história. Sempre que há fogo do amor intenso alguém se queima, mas percebi que se queimar não quer dizer que você vai morrer.
Ficou uma dor, mas está passando... Texto após texto. Não vou me fazer de vítima por que também nunca fui uma Santa já que penso às vezes não querer mais gostar dele, assim poderia machucá-lo.
Posso às vezes sentir falta dele -como uma criança sente de seu cobertor-, mas sabe de uma coisa? A realidade sempre muda.
Posso às vezes sentir falta dele -como uma criança sente de seu cobertor-, mas sabe de uma coisa? A realidade sempre muda.
Texto de Andressa Viana